quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Para fechar, um outro video muito interessante sobre as mídias sociais. :)


O direito de liberdade

Este post vou começar com o video:


Fugindo um pouco (mas não muito) do assunto sobre Jornalismo, esse video fala sobre a liberdade de expressão. Clay Shirky critica a SOPA (Stop online Piracy Act). Ele diz que o projeto de lei não ajuda em nada, que hoje em dia temos que ter essa liberdade para usarmos a internet como um meio favorável.
O que isso tem a ver com o jornalismo?
No meio em que trabalhamos precisamos de fontes. Mas não so fontes-pessoas, mas fontes de qualquer lugar que confiamos. A internet certamente é uma delas. Existem infinitas coisas na internet que não são verdade, mas existem fontes confiáveis sim.
Levando em conta a questão social do jornalismo, a internet democratiza a informação. O jornalismo pode ter acesso a qualquer fato no mundo que pode ser dado por qualquer pessoa. Mas se isso for considerado um tipo de "pirataria" como teremos acesso, por exemplo, ao que acontece na Rússia quando tem votação e um partido ganha com 140% dos votos?? (Este caso não foi passado pela mídia primeiro, foi colocado na internet por pessoas do país para divulgar o erro tremendo)
Há muita bobagem na internet, mas existem vantagens em poder escrever, publicar quase tudo que você quiser.

A luta contra a corrupção



Heather Brooke é uma jornalista freelancer e professora de jornalismo da "City University de Londres". Em 2005, ela apresentou um dos primeiros pedidos sob a UK's Freedom of Information Act, pedindo para ver os relatórios de despesas dos membros do Parlamento. O pedido foi bloqueado, modificado e engavetado. Mas a busca de muitos anos para visualizar documentos de despesas e a investigação toda levou ao escândalo das despesas parlamentares em 2009. Por causa disso primeiro presidente da Câmara foi forçado a se demitir, o que não acontecia em 300 anos.

Brooke trabalhou como repórter política e criminal nos EUA antes de se mudar para a Inglaterra, onde ela escreve para os jornais nacionais. Ela já publicou três livros: Your Right to KnowThe Silent State, e, em 2011, The Revolution Will Be Digitised. Nesse video ela explica um pouco melhor sobre a batalha que enfrenta 
para expor corrupções no governo.



Tecnologia X Jornalismo

A tecnologia está do nosso lado em todos os momentos? Como jornalistas nós podemos usar esses meios como formas de apuração?

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Hoje em dia qualquer um pode filmar e tirar fotos com seu celular. Mas será que qualquer coisa é notícia? 
O conceito de crowdsourcing parte do princípio de que qualquer pessoa pode ser uma fonte, de certa maneira. A tecnologia ajuda nesse aspecto. Cada dia ela evolui mais e mais e qualquer pessoa pode capturar um momento importante para a construção de uma notícia.
No vídeo abaixo, o repórter Paul Lewis, em uma palestra no famoso TEDx, fala sobre o uso desses aparelhos tecnológicos em dois casos de assassinatos. Vale a pena ver e refletir sobre o uso deles hoje em dia como fonte para matérias jornalísticas.


Quem foi Arcanjo Antonino?


Bruno Quintella veio à PUC rio nos contar de seu filme documentário sobre seu pai.

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Filho do jornalista Tim Lopes, Bruno exibiu trechos do documentário sobre seu pai, que será lançado no final deste ano. Intitulado "Histórias de Arcanjo - um documentário sobre Tim Lopes", o filme faz referência ao nome verdadeiro do repórter: Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento. Segundo Quintella, aliás, era esse o nome que Lopes dava para fontes em reportagens investigativas para a Rede Globo.
O filme de Quintella sobre seu pai compila depoimentos de jornalistas consagrados sobre o trabalho do repórter. O objetivo foi humanizar a figura de Tim Lopes. Quando Tim morreu, criou-se uma espécie de idolatria em torno da figura dele e seu filho quer mostrar às pessoas um outro lado de seu pai, que talvez nem ele conhecia. Como afirma o jornalista Arthur Dapieve, em depoimento ao filme de Quintella: "[Tim Lopes] era o cara que olhava as coisas como elas eram, sem demonizá-las e também sem romantizar".

Site do Filme


Documentários jornalísticos


Vimos e comentamos sobre alguns documentários que envolvem o jornalismo, por isso faço uma reflexão sobre o gênero.

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Ao contrário do trabalho jornalístico voltado para a produção de notícias e reportagens, o documentário necessita, além de um maior tempo de elaboração, um envolvimento exclusivo dos profissionais que trabalham em sua execução. Isso implica aumento de custos para as TVs, que nem sempre se mostram dispostas a pagar pelo preço desse trabalho. Na maioria dos canais abertos de TV, mesmo quando uma equipe é designada para cobrir em profundidade um fato, em geral, o máximo que se faz é a grande reportagem. 
O gênero documentário é quase uma exclusividade das Tvs por assinatura e das Tvs educativas. As TVs comerciais priorizam a produção de grandes reportagens (a exemplo do Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão) e não a de documentários, o que implica dizer que as exigências organizacionais impostas ao trabalho jornalístico influenciam na escolha do gênero e definem a ideia de mundo para a comunicação jornalística. O carater autoral de um Documentario é uma característica que implica afirmar que o documentário é um gênero fortemente marcado pelo “olhar” do diretor sobre seu objeto. Ao contrário do que ocorre com os demais gêneros jornalísticos, nos quais se busca uma suposta neutralidade ou imparcialidade, no documentário, a parcialidade é bem-vinda.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Segurança na profissão

Jornalistas estão sempre correndo riscos, mas nem sempre estão preparados para corrê-los.
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Jornalistas cariocas de rádio, TV, revista e jornal impresso participaram, na última semana de agosto, do Curso de Segurança para Jornalistas em Área de Conflito. O treinamento foi uma proposta do Sindicato dos Jornalistas e teve início no dia 27. O curso foi ministrado pelo International News Safety Institute (Insi), organização internacional que reúne especialistas em segurança da imprensa.
O primeiro curso foi ministrado em 2007 e teve sua terceira edição em 2012. As aulas ensinam como agir com segurança durante um tiroteio e a importância de se planejar a reportagem antes de ir para a rua. Ainda abordam o estresse de jornalistas que vivem sob tensão de coberturas perigosas.
Depois de tantos casos envolvendo jornalistas que foram mortos fazendo coberturas, um curso como esse pode trazer uma certa segurança para os profissionais. Claro que isso não quer dizer que  eles possam agir sem ajuda policial em alguns lugares, mas pelo menos vão saber o mínimo para agirem corretamente em situações de risco.