sábado, 29 de setembro de 2012

Objetividade Jornalística II

No outro post falei sobre a interpretação do jornalista nas matérias. Neste, pretendo falar sobre a outra pergunta: existe objetividade jornalística mesmo quando a burocracia dos jornais está envolvida?

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Um jornal não é composto somente de editores e jornalistas. Existe o "Jornal empresa", ou seja, a parte burocrática, a parte administrativa do jornal. E todos respondem à ela.
Acontece que o jornal, por ser subordinado à interesses de um grupo administrativo, às vezes não tem como publicar certos fatos. Ou acaba omitindo partes dos fatos para que o leitor se engane.
Aqui no Brasil jornais, revistas e etc. não tomam partido tão claramente como nos Estados Unidos, por exemplo, onde cada canal de TV apóia um partido político publicamente. Aqui, na verdade, é contra a lei. Em época de eleição, se um candidato falar por 1 minuto em um programa, todos os outros tem o mesmo direito.
Como podemos, então, trabalhar com a realidade sem ficarmos presos ao lado "empresa" do jornal?
Uma solução encontrada foi o ProPublica, uma organização sem fins lucrativos em que jornalistas investigativos escrevem sobre assuntos que interessam ao público. Por não ser ligado à uma empresa, o ProPublica tem como "usar" a verdadeira objetividade jornalística.

Acessem o site. Naveguem por ele. Logo notarão o quanto as matérias que não são ligadas a nenhuma instituição, são diferentes de se ler.


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